terça-feira, 21 de abril de 2009

O vídeo aqui postado é uma idéia para o trabalho com a música de Vinícius.

sexta-feira, 17 de abril de 2009

Trabalhei com outras atividades que não consegui postar, mas vou fotogafar os cadernos das crianças para publicar no blog.

Outra:



Dando continuidade ao trabalho com o grupo C, realizamos ativdades contextualizadas com apoio do alfabeto móvel e sílabas móveis, atendendo a individualidade dos níveis da turma

Postarei algumas das atividdades:


Para continuar o trabalho com palavras do grupo C, brincamos de corre- cotia. As crianças fizeram uma cópia da etra da música no caderno e seguimos com procedimentos para o processo interpretação do texto e identificação da letra trabalhada e indução para a palavra chave para a ficha. As crianças visulizaram a foto de uma cotia e depois desenharam a brincadeira.
Esse trabalho de oralização e interpretação acontecerá em todos os textos, a palavra chave do texto dará margens para que palavras, que sílabas e que letras serão exploradas specificamente. A ficha de palavra servirá para temática de alfabetização freiriano, que surgirá na roda de conversa sobre o texto, por indução minha.

Segundo texto trabalhado:

A CASA
DE VINÍCIUS DE MORAES
ERA UMA CASA MUITO ENGRAÇADANÃO TINHA TETO, NÃO TINHA NADA
NINGUÉM PODIA ENTRAR NELA, NÃOPORQUE NA CASA NÃO TINHA CHÃONINGUÉM PODIA DORMIR NA REDEPORQUE NA CASA NÃO TINHA PAREDENINGUÉM PODIA FAZER PIPIPORQUE PENICO NÃO TINHA ALIMAS ERA FEITA COM MUITO ESMERONA RUA DOS BOBOS NUMERO ZERO.


O trabalho com esta música foi na mesma temática do anterior em relação à tentativa de letramento em si. Mas também refletimos sobre a importância de uma moradia e conversamos sobre que não tem. Visualizamos vários tipos de moradias por meio de fotos. Identificamos as cores azul e vermelho nas formas geométricas triângulo e quadrado, depois montamos uma casa com esses elementos, por fim apreciamos mais uma vez a música "A casa". As crianças tiveram como tarefa de casa observar as casas da rua e contar quantas tinham e depois desenhar em uma lado da folha as de andares e as casas baixas e em outra folha os apartamentos.
Primeiro texto do Projeto:

COLAR DE CAROLINA
CECÍLIA MEIRELES

COM SEU COLAR DE CORAL,
CAROLINA
CORRE POR ENTRE AS COLUNAS
DA COLINA.

O COLAR DE CAROLINA
COLORE O COLO DE CAL,
TORNA CORADA A MENINA.

E O SOL, VENDO AQUELA COR
DO COLAR DE CAROLINA,
PÕE COROAS DE CORAL

NAS COLUNAS DA COLINA.


Fiz um cartaz com o poema e realizei a leitura para todos, depois fizemos uma interpretação oral e tentamos desenhar no quadro de giz o texto. Entreguei uma cópia do poema para cada criança e fizemos a leitura novamente. Imaginamos como seria a Carolina, depois a desenhamos individualmente. Mostrei a ficha com o nome CAROLINA, contamos as letras, as sílabas e depois circulamos as palavras com C do texto. Voltamos a ficha CAROLINA, listamos "coisas" com C... montamos a palavra(Carolina) com o alfabeto móvel.
Mostrei a ficha: CA - RO - LI -NA e os induzi a dizerem quem tem o nome com algumas das sílabas com uma lista no quadro e eles fizeram a cópia no caderno. Depois mostrei para eles a autora do poema, em foto retoamando a interpretação oral.
Além da carta, informando sobre o Projeto, redigi uma nota ara que as crianças colassem no caderno...




Estamos iniciando o Projeto Pé de Poesia, que tem como objetivo maior, fazer com que as crianças conheçam e apreciem o tipo textual poema, familiarizando-se com a estrutura, ritmo e escrita.

Quero adequar minha prática como algo totalmente global. Trabalahndo do macro para o micro. Trocando em miúdos: do texto para a frase, da frase para a palavra, da palavra para a sílaba, da sílaba para a letra, associando tudo isso ao som.
Este texto foi retirado da internet e já tem um tempinho... não me lembro de que site, mas só para constar: não é meu. Só que acredito que boas idéias devem ser copiadas... rs.

OS NÍVEIS DA ALFABETIZAÇÃO

PRIMEIRO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO I
Nesse nível o aluno pensa que se escreve com desenhos. As letras não querem dizer nada para ele. A professora pede que ele escreva “bola”, por exemplo, e ele desenha uma bola. a professora pede que ele escreva “cachorro” e ele desenha um cachorro.


SEGUNDO NÍVEL → PRÉ-SILÁBICO II
O ALUNO JÁ SABE QUE NÃO SE ESCREVE COM DESENHOS. ELE JÁ USA LETRAS OU, SE NÃO CONHECE NENHUMA, USA ALGUM TIPO DE SINAL OU RABISCO QUE LEMBRE LETRAS.
NESSE NÍVEL O ALUNO AINDA NEM DESCONFIA QUE AS LETRAS POSSAM TER QUALQUER RELAÇÃO COM OS SONS DA FALA. ELE SÓ SABE QUE SE ESCREVE COM SÍMBOLOS, MAS NÃO RELACIONA ESSES SÍMBOLOS COM A LÍNGUA ORAL. ACHA QUE COISAS GRANDES DEVEM TER NOMES COM MUITAS LETRAS E COISAS PEQUENAS DEVEM TER NOMES COM POUCAS LETRAS. ACREDITA QUE PARA QUE UMA ESCRITA POSSA SER LIDA DEVE TER PELO MENOS TRÊS SÍMBOLOS. CASO CONTRÁRIO, PARA ELE, “NÃO É PALAVRA, É PURA LETRA”.

TERCEIRO NÍVEL → SILÁBICO
O ALUNO DESCOBRIU QUE AS LETRAS REPRESENTAM OS SONS DA FALA, MAS PENSA QUE CADA LETRA É UMA SÍLABA ORAL. SE ALGUÉM LHE PERGUNTA QUANTAS LETRAS É PRECISO PARA ESCREVER “CABEÇA”, POR EXEMPLO, ELE REPETE A PALAVRA PARA SI MESMO, DEVAGAR, CONTANDO AS SÍLABAS ORAIS E RESPONDE: TRÊS, UMA PARA “CA”, UMA PARA “BE” E UMA PARA “ÇA”

QUARTO NÍVEL → ALFABÉTICO
O ALUNO COMPREENDEU COMO SE ESCREVE USANDO AS LETRAS DO ALFABETO. DESCOBRIU QUE CADA LETRA REPRESENTA UM SOM DA FALA E QUE É PRECISO JUNTÁ-LAS DE UM JEITO QUE FORMEM SÍLABAS DE PALAVRAS DE NOSSA LÍNGUA.







TRABALHANDO COM LETRAS, PALAVRAS E TEXTOS

No trabalho em classes de alfabetização não existe uma ordem fixa em que as coisas têm de ser feitas. Os alunos não aprendem aos pedaços, um item depois do outro, do mais fácil para o mais difícil. Pelo contrário, eles aprendem fazendo muitas relações entre tudo o que faz parte do que chamamos de campo conceitual da alfabetização. O que vem a ser isso? É um conjunto de situações que dão sentido aos atos de escrever e ler. Por isso eles aprendem escrevendo e lendo. Para que isso aconteça, o professor deve propor diariamente atividades que envolvam letras, palavras e textos. Não pode se enganar achando que se está trabalhando com textos já está naturalmente trabalhando com palavras e letras.
Durante o processo de alfabetização o professor competente em criar situações didáticas que permitam aos seus alunos pensar sobre a escrita deve estar atento às especificidades do trabalho com letras, com palavras e com textos. Seus objetivos para os três não são os mesmos e todos são igualmente importantes.

PARA O ALUNO PRÉ-SILÁBICO
v Associar palavras e objetos;
v Memorizar palavras globalmente;
v Analisar palavras quanto ao número de letras, inicial e final;
v Distinguir letras e números;
v Reconhecer as letras do alfabeto (cursiva e bastão);
v Familiarizar-se com os aspectos sonoros das letras através das iniciais de palavras significativas;
v Relacionar discurso oral e texto escrito;
v Distinguir imagem de escrita;
v Observar a orientação espacial dos textos;
v Produzir textos pré-silabicamente;
v Ouvir e compreender histórias;
v Identificar letras e palavras em textos de conteúdo conhecido.


PARA O ALUNO SILÁBICO
v reconhecer a primeira letra das palavras no contexto da sílaba inicial;
v comparar palavras memorizadas globalmente com a hipótese silábica;
v Contar o número de letra das palavras;
v Desmembrar oralmente as palavras em suas sílabas;
v Reconhecer o som das letras pela análise da primeira sílaba das palavras;
v Reconhecer a forma e as posições dos dois tipos de letras: cursiva e maiúscula;
v Identificar palavras em textos de conteúdo conhecido (qualquer tipo de palavra);
v Produzir textos silabicamente;
v Ouvir e compreender histórias;
v Completar palavras com as letras que faltam (observando que o número de letras presentes exceda sempre o número de sílabas da palavra).


PARA O ALUNO ALFABÉTICO
v Compor palavras com sílabas;
v Decompor palavras em suas sílabas;
v Produzir textos alfabeticamente;
v Ler textos de seu nível;
v Completar palavras com as sílabas que faltam;
v Observar a segmentação entre as palavras no texto;
v Observar os sinais de pontuação;
v Ouvir e compreender histórias;
v Completar textos com palavras;
v Construir frases com palavras dadas.
Queridos,
Não vou postar, por enquanto o meu Projeto Pé de poesia, pelo motivo de ainda não o ter registrado, mas assim que eu o fizer, posto. E, recomendo à todos que registrem seus planos de atividades, oficinas, projetos. É de grande valia, tornar seu trabalho de pesquisa um documento que registre sua prática pedagógica.

Mas as próximas atividades postadas fazem parte do Projeto e dos temas apresentado na carta abaixo. E farei o possível para sempre deixar "algo" que fundamente teoricamente o trabalho.
Acredito que a comunicação com a família do aluno é muito importante. Baseada nesta convicção, redigi esta carta para enviar, deixo aqui como sugestão para vocês.

Senhor Pai ou Responsável,

Gostaria de, por meio desta carta, informá-los como será meu trabalho com as crianças no 1º ano “C”.
Em primeiro lugar, quero explicitar que meu planejamento estará sempre adequado às Orientações Curriculares do Ensino Fundamental para as séries iniciais da SEEDF, independente da metodologia utilizada.
Minha prática docente atua com Projetos. Como abordagem para o letramento e alfabetização, seguirei as hipóteses da Psicogênese da Leitura e Escrita de Emília Ferreiro e Ana Teberosky, como orienta o Currículo. Minha metodologia também estará baseada no Método Paulo Freire, que visa reflexão cotidiana do que está sendo aprendido.
Neste semestre estaremos executando o Projeto “Pé de Poesia”, que tem como objetivo fazer com que as crianças conheçam e apreciem: poemas, canções e parlendas, tanto de forma oral como escrita. Teremos ainda quatro temas, no semestre, subsidiados, por datas comemorativas:
· Real significado da Páscoa;
· O que é ser índio;
· Valorização da figura mãe;
· História da festa junina e reconhecimento da cultura popular brasileira.


Espero que nossas experiências possam ser vivenciadas de forma harmoniosa e significativa. Que cada aluno alcance as habilidades esperadas para o ano escolar em que se insere e que a família e a escola dêem suporte para isso.
Conto com vocês!


Atenciosamente,
Professora Poliana Mendes
A proposta do blog criado é de registrar minha experiênia com turma de alfabetização e compartilhar experiências com pessoas que se interessam.